sexta-feira, 28 de março de 2008

Concha

De algum lugar saía aquela mão que puxando seu braço e brotando dele próprio, o levava mais e mais ao fundo.
Fundo do quê? - era a pergunta.
Permanecia sem resposta.
A letargia consumindo, ou melhor, apossando cada fibra muscular.
Os pensamentos, mais e mais devagar,
Vagando silenciosamente no negro estar.
Distantes mais e mais...
Sepulcro. Sepulcral.
A cada gota de sangue passando lentamente a crossa da aorta,
pingando infindavelmente,
mantendo a miserável vida.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você sabia que eu não resistiria. Vivi

Anônimo disse...

Nossa! Realmente a coisa está braba! Sacode essa preguiça, mulher!