É quando me sinto embriagada,
levemente,
e a superfície começa a anuviar-se e adensar seus limites
com a névoa dos símbolos,
todos os barulhos, as vozes, as músicas,
misturando-se e confundindo-se,
que, abrigada pela dissolução,
submerjo-me no âmago do meu ser.
E sorvo grandes goles.
Foto:Andrzej G.http://8292.openphoto.net
6 comentários:
Kayyann iria sorver estes versos como eu agora os sorvo, vinho sercreto...
Se toda embriaguês fosse delineada assim as ressacas seriam dores extasiantes.
Abraço.
muito bonito!
Mais do que vinho, esse poema tem gente lá dentro.
Claro que podes pescar no meu lago.
Obrigado!
Georgio, Ricardo e monge, é muita honra ter poetas a me visitar e dizer.
Isso me embriaga.
monge muito obrigada por abrir-me teu lago, adoro nadar nele. E vou sim, pescar.
Eu ando procurando um êxtase assim. Beijos. M.
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