Há dias que assim, me sinto
Leminski
concisa, distraída, irreverente.
Noutros, de chuva, recolhimento,
Sou Florbela, Espanca meu tormento,
trágica, insatisfeita, soneto!
Pessoa, múltipla, indecisa,
vagueio a charneca dos meus Eus.
Não sinto. Penso meu sentir,
ressentindo a falta do viver.
A vida dura uma saudade.
A lembrança de esquecer
antes o que não era vida.
Apenas a dor da partida,
o berro da chegada,
a lágrima do Alvorecer!
Movendo meu mundo
Há 2 semanas
4 comentários:
Somos iguais... Muitas :-)
Beijos
Lindo poema. Lindo, lindo. Beijos amiga.
E teu blog inspira outras poesias. Muito chique!
Obrigado pela visita ao meu blog e faço minhas as suas próprias palavras: muito bons poemas! gostei mesmo! o que não é a internet, não!? Beijos
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