sexta-feira, 2 de maio de 2008

Poetisando

Há dias que assim, me sinto
Leminski
concisa, distraída, irreverente.
Noutros, de chuva, recolhimento,
Sou Florbela, Espanca meu tormento,
trágica, insatisfeita, soneto!
Pessoa, múltipla, indecisa,
vagueio a charneca dos meus Eus.
Não sinto. Penso meu sentir,
ressentindo a falta do viver.

A vida dura uma saudade.
A lembrança de esquecer
antes o que não era vida.
Apenas a dor da partida,
o berro da chegada,
a lágrima do Alvorecer!

4 comentários:

Juliana Vermelho Martins disse...

Somos iguais... Muitas :-)
Beijos

Alessandro Palmeira disse...

Lindo poema. Lindo, lindo. Beijos amiga.

Anônimo disse...

E teu blog inspira outras poesias. Muito chique!

Anônimo disse...

Obrigado pela visita ao meu blog e faço minhas as suas próprias palavras: muito bons poemas! gostei mesmo! o que não é a internet, não!? Beijos