quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Auto justificativa

Iniciei este blog, muito por incentivo de uma grande nova amiga minha, Juliana, uma mulher linda forte e maravilhosa,que me mandou o endereço do seu, o qual visito sempre para ler as deliciosas crônicas que escreve. Seu exemplo deu-me coragem para começar a me aventurar também.

Escrever é uma coisa de que gosto muito, entre as muitas coisas que gosto. Em alguns momentos escrevi coisas de que gostei suficientemente, na época, para achar que valiam a pena serem guardadas e eventualmente mostradas para uma ou outra pessoa mais íntima.

Sou uma pessoa bastante comunicativa e até um pouquinho exibicionista, numa dose que considero normal, ou seja, não o suficiente para buscar a fama pública a qualquer custo, mas o bastante para querer ver meu trabalho ou minhas produções apreciadas pelas pessoas que considero.

Tenho uma relação engraçada com as coisas que escrevo. Gosto de relê-las de vez em quando mas sou cheia de críticas , embora goste delas encontro-as a cada vez, mais cheias de defeitos e o que é pior, não sou daquelas pessoas que ficam burilando, burilando até chegar numa forma para elas mesmas aceitável ou perfeita.
É como se cada coisa que escrevo, depois de pronta, adquirisse vontade própria e não me deixasse mais tocá-la. Assim, fico com ela, a coisa, nessa relação ambivalente. Quero mostrá-la e receber do outro a aprovação, o sinal de que obteve prazer em ler o que escrevi, mas ao mesmo tempo fico com a certeza de que o outro vai dizer: que tolice; que coisa mais boba; quem tem coragem de escrever algo assim; tanta coisa mais interessante e formas melhores de escrever estas coisas e essa pessoa escreve assim.

Sou assim. Um ser ambi ou multivalente que oscila para lá ou para cá, ou para todos os lados querendo crescer, querendo dizer, querendo aprender e querendo mostrar o que sabe e o que gosta, nunca se achando bom o suficiente, almejando ser grande mesmo, mesmo sempre se achando aquem do que gostaria.
Narcísico tanto?? Imaturo?? Inconsequente??

O Pseudônimo é meu lado covarde ou mais ainda exibicionista. Sempre quis ter um.
A imagem é um belo lugar onde estive e onde me senti mais que nunca borboleta, multicor, livre, leve, feliz e cheia da energia criadora que passeia o universo. No encantamento de estar no meio de grandes obras do homem e da natureza.

Os textos, por enquanto, são os do passado. Passá-los para cá ajuda-me a organizá-los de várias formas.
Enfim, aqui mais um espaço de organização de mim.
2008

Um comentário:

Juliana Vermelho Martins disse...

Acho que das váras experiências marcantes pelas quais estou passando, encontrar esse post foi uma das que mais me surpreendeu. E alegrou. E me deixou orgulhosa. De mim e de você.
É engraçado como as coisas acontecem de uma maneira imprevisível. Como nosso encontro. Totalmente imprevisível. MAs que deixou marcas.
Achei que tinham sido só em mim, mas me enganei! Que bom!
Vida longa ao seu blog!
E que venham os textos. E os elogios (fundamentais). E as críticas (hummmmm nem tanto :-) )